Mulher de 80 anos atacada por um 'galo índio', nesta semana na capital alega que registrou boletim de ocorrência contra a vizinha, pois casos envolvendo a ave são recorrentes.  

"[Esse galo] já é conhecido, já atacou bastante gente. Eu estava sentada no banco, olhando o telefone, mandando mensagem para o meu filho, de repente ele veio e já atacou. [...] Ele veio e já atacou o braço. Eu levantei e ele avançou mais ainda", conta.

O ataque aconteceu em uma praça na Rua Travessa dos Garis, localizada no bairro Arnaldo Estevão de Figueiredo, região do Tiradentes, em Campo Grande.

A vítima diz que não tinha nada para se defender do galo e que notificou a proprietária sobre o ocorrido. "Mas eu estou cansada de falar. Ele fica amarrado no toco, um 'toquinho', o toco não segura".

Segundo ela, a proprietária do galo pediu desculpas. "Eu respondi pra ela: 'depois que inventaram desculpas, ninguém mais apanhou'". 

O caso foi registrado como omissão de cautela na guarda animal na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol.

A idosa veio de Maceió e está há duas semanas em Campo Grande. Ela destaca que a vizinha sempre leva o galo para passear na praça.

Procurada pela reportagem, a dona da ave informou que já avisou a todos que o galo costuma ser agressivo.

Segundo a prefeitura de Santana, na Bahia, o 'galo índio' costuma ser bem maior que a ave comum, sendo que os machos podem chegar, a depender do manejo, a 1,2 metro de altura e a pesar 9 quilos. As galinhas atingem 1 metro e pesam até cinco quilos.

A raça, criada a partir de modificações genéticas, é batizada "Índio Gigante". Eles têm pernas longas, pescoço sem penas e se alimentam de capim e também de milho, conforme o Globo Rural.

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Fonte: Top Mídia News