O excelente trabalho investigativo da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, por meio da Seção de Investigação Geral (SIG) de Três Lagoas e da Delegacia de Polícia de Selvíria, levou à prisão de um jovem de 18 anos suspeito de homicídio, nesta quinta-feira (02).

O caso remonta ao dia 22 de novembro de 2024, quando o corpo da vítima foi encontrado em uma estrada rural de Selvíria/MS. Com sinais de execução — incluindo uma perfuração na cabeça causada por arma de fogo —, o crime chocou a comunidade local.

Desde o início, as equipes da Polícia Civil atuaram de forma meticulosa, coletando provas e analisando cada detalhe. Dias após o ocorrido, o suspeito apresentou-se à Delegacia de Selvíria, admitindo a autoria, mas com alegações contraditórias que despertaram suspeitas.

Prisão Preventiva e Diligências

Com base em inconsistências nos depoimentos e evidências coletadas, a Polícia Civil de Selvíria solicitou a prisão preventiva do jovem, obtendo aprovação do Ministério Público e da Justiça da Comarca de Três Lagoas.

A equipe da SIG, em conjunto com o Núcleo Regional de Inteligência (NRI), localizou e prendeu o suspeito após ele se apresentar na sede da SIG.

Operação Conjunta

Paralelamente, outra linha de investigação apontou o envolvimento de um possível mandante no crime. Sob ordem judicial, três mandados de busca e apreensão foram cumpridos em imóveis associados ao suspeito, resultando na apreensão de celulares e computadores.

Os dispositivos estão sendo analisados pelo NRI de Três Lagoas e podem trazer informações cruciais para elucidar o caso e identificar outros envolvidos.

Elogios ao Trabalho da Polícia

A dedicação, competência e agilidade das equipes da Polícia Civil e do apoio da Polícia Militar foram determinantes para o avanço nas investigações. A ação coordenada demonstra o compromisso das forças de segurança pública em garantir justiça e segurança para a população de Mato Grosso do Sul.

Processo e Punição

O caso segue em tramitação, e os suspeitos poderão responder pelo crime de homicídio triplamente qualificado — recurso que impossibilitou a defesa da vítima, motivo torpe e mediante traição —, com pena de até 30 anos de reclusão.

A comunidade elogia e reconhece a eficiência das equipes de segurança, que não mediram esforços para solucionar o caso e trazer os responsáveis à Justiça.
 

Fonte: Da Redação