Internas do Presidio Feminino de Três Lagoas receberam orientações sobre câncer
Ações de conscientização e cuidados com a saúde da mulher foram desenvolvidos em presídios de MS

TRÊS LAGOAS: Outubro foi um mês dedicado a ressaltar os direitos e a importância de olhar com atenção para a saúde da mulher, aumentando as chances de cura e reduzindo a mortalidade.
Nos presídios femininos do interior não foi diferente e, para o desenvolvimento das ações, contou com a parceria de instituições privadas e públicas, como as Secretarias Municipais de Saúde.
As ações foram organizadas pelo Setor Psicossocial de cada presídio, com o apoio dos profissionais de saúde que atuam nas unidades.
No Estabelecimento Penal Feminino de Três Lagoas, a psicóloga Tatiane Cristine Lima, que é especialista em atender pessoas diagnosticadas com câncer, abordou a questão da autoestima.
Ao final, foi distribuída uma lembrancinha às reeducandas e servidores, além do tradicional broche do lacinho rosa.
Para encerrar as atividades, na sexta-feira (30), foi promovida uma palestra com a advogada Ana Cláudia Conceição e pelo médico Gilson B. Guimarães, ambos voluntários da Rede Feminina de Combate ao Câncer em Três Lagoas.
Eles falaram sobre a importância da prevenção, do autoconhecimento, dos cuidados pessoais com a saúde, entre outros assuntos alusivos ao tema, houve grande interesse por parte das internas, com muitos questionamentos.
Todas as internas receberam um panfleto da Campanha Outubro Rosa e uma máscara de tecido lavável, ofertados pela Rede Feminina.
"Essas ações são extremamente importante, pois levam a informação e o conhecimento a todas as mulheres em privação de liberdade, e que, às vezes, quando em liberdade muitas nem tiveram acesso a esse tipo de conhecimento", comentou a diretora do EPFTL, Leonice Rocha Guarini.
Na unidade prisional também é desenvolvido um projeto em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, coordenado pela Professora Doutora Julie Massayo Maeda, no qual é feito, periodicamente, exame preventivo de cólo de útero de todas as reeducandas, possibilitando desde a detecção de problemas simples e sem grandes complexidade ao diagnostico de um câncer, e assim, consequentemente, é propiciado o devido tratamento em todos os casos.
Para o diretor-presidente da Agepen, Aud de Oliveira Chaves, a campanha "Outubro Rosa" junto à população privada de liberdade conscientiza e fomenta iniciativas em prol da prevenção do câncer de mama. “É isso que a Agepen busca, desenvolver um tratamento mais humanizado aos custodiados da melhor forma possível, para isso, precisamos da adesão da população carcerária e temos obtido êxito nesse quesito”, destaca o dirigente.
As ações nas unidades penais são coordenadas pela Diretoria de Assistência Penitenciária da Agepen, por meio de suas divisões de Saúde, Educação e de Promoção Social.
Fonte: Agepen
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