Greve deve alterar calendário escolar do IFMS em Três Lagoas

Em Três Lagoas, docentes e técnicos do Instituto Federal já estão há mais de dois meses em greve

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Greve deve alterar calendário escolar do IFMS em Três Lagoas

Em Três Lagoas, docentes e técnicos do Instituto Federal já estão há mais de dois meses em greve. Durante o período, muitas ações foram realizadas dentro e fora da instituição, entretanto, o interesse dos profissionais é que as reivindicações sejam atendidas. Afinal, o período de paralisação resultará em mudanças no calendário escolar, afetando a vida dos estudantes.

Em entrevista ao Hojemais, o professor do Instituto Federal Guilherme Tomazelli afirmou que, infelizmente, não há prerrogativa de volta, isso porque o Governo Federal tem sido moroso na negociação. “Da primeira mesa para a segunda mesa de negociação com os docentes a gente teve um intervalo de 21 dias, no caso dos técnicos administrativos o intervalo foi maior, da primeira pra segunda mesa um intervalo de 29 dias.”

Além da lentidão nas negociações, as propostas apresentadas pelo Governo Federal também não atenderam às reivindicações dos profissionais. Após tal negativa, o Governo cedeu novas datas para negociar. “O governo cedeu mais duas novas datas de negociação, dia 11 para os técnicos administrativos, e 14 para os docentes, então até lá a gente decidiu, enquanto categoria, permanecer no estado de greve, esperando que nessas duas novas negociações o governo apresente uma proposta satisfatória para que possamos encerrar a greve”, destacou Tomazelli.

Durante tal período de paralisação, o Instituto vem realizando diversas ações, como doação de sangue, visita e doação ao lar dos idosos de Três Lagoas, debates sobre a revogação do novo ensino médio, panfletagens, entre outros. A fim de aproximar os estudantes, o IFMS promove nesta semana um “interclasse de greve”, “trazendo os estudantes para o campus novamente, para conversar com eles, acalmar essa ansiedade da volta, e também para que eles não percam essa relação com a atividade da escola”, explicou o professor.

Apesar de tais ações, o calendário letivo deve sofrer alterações, sendo que, de acordo com Guilherme Tomazelli, a reposição deve atingir o próximo ano, além de exigir aulas aos finais de semana. “Essa reposição do calendário vai ser negociada com a reitoria do Instituto, com o comando de greve e com as comunidades locais. De praxe a gente tem geralmente o hábito de fazer duas ou três sugestões de reposição de calendário, aí a comunidade define aquela que é mais adequada.”

Dessa forma, apesar do nítido interesse em encerrar o período de greve, esta deve permanecer até que as negociações sejam satisfatórias ao Comando de Greve, sendo que, mesmo após a resolução, os estudantes do Instituto Federal ainda devem sofrer alterações em seu calendário escolar.

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Fonte: HojeMais

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