Força Tática salva mulher usada como escudo humano em Três Lagoas e ela ainda grava vídeo defendendo foragido da Justiça
Casos como este pode virar estatística de feminicídio quando a mulher protege o agressor
Um caso registrado na última semana em Três Lagoas mostra como o trabalho da Força Tática da Polícia Militar evitou que uma ocorrência terminasse em tragédia.
No último dia 6 de outubro, uma equipe do 2º BPM agiu rapidamente para salvar a vida de uma mulher que estava sendo usada como escudo humano por um homem procurado pela Justiça e, mesmo assim, a vítima gravou um vídeo nas redes sociais defendendo o agressor.
De acordo com o boletim de ocorrência, a equipe policial realizava patrulhamento pelo bairro Nossa Senhora Aparecida quando avistou o homem conhecido como “Gordinho”, que possuía um mandado de prisão em aberto.
Ao perceber a presença da viatura, ele tentou fugir e entrou em uma residência no bairro Santos Dumont.
Durante a ação, os policiais realizaram a entrada tática e encontraram o suspeito na cozinha. Mesmo recebendo ordens para se render, ele resistiu e reagiu de forma agressiva, usando a convivente como escudo humano, enquanto gritava que “não voltaria para a prisão”.
A situação ficou ainda mais delicada porque a mulher, em vez de buscar proteção, passou a agredir os policiais com chutes e socos, afirmando que o companheiro “não era bandido”.
Diante da resistência violenta, a Força Tática precisou utilizar instrumentos de menor potencial ofensivo, como tiros de elastômero e o uso do taser, até conseguir conter o homem.
Mesmo após cair e bater a cabeça, o suspeito continuou resistindo e precisou ser contido, algemado e levado à UPA, onde recebeu sedativos e atendimento médico, sendo posteriormente encaminhado à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (DEPAC).
No entanto, dias depois, ela gravou um vídeo nas redes sociais dizendo que a reportagem exibida era “fake news” e que o site “tinha mentido” sobre o caso.
O site TL Notícias reforça que todas as matérias publicadas têm base em boletins de ocorrência oficiais, registrados pelas autoridades competente e que, neste caso, os documentos comprovam a ação da Força Tática e o mandado de prisão em aberto contra o homem.
O fato chama atenção porque, além de ter sido salva pelos policiais, a mulher continua defendendo o foragido, demonstrando um comportamento que pode colocá-la novamente em risco.
A Força Tática evitou que a ocorrência terminasse de forma trágica e o episódio serve como alerta para situações de dependência emocional e risco de feminicídio, que infelizmente ainda vitimam muitas mulheres no país.
O trabalho rápido e técnico da Força Tática de Três Lagoas foi essencial para preservar a vida da mulher e garantir o cumprimento da lei.
Fonte: Da Redação
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