Filhos da jovem Maika Nunes são entregues à adoção

Três Lagoas

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Filhos da jovem Maika Nunes são entregues à adoção
Maika Luzia Nunes é mãe de duas crianças, e teve seus filhos brutalmente retirados de sua guarda, e entregues para a adoção de forma ilegal. Mesmo antes do prazo final de recurso judicial aberto por Maika, as crianças foram entregues a adoção. "O que vejo desde o momento em que eles tiraram meus filhos foi a tentativa desesperada em manda-los para adoção", desabafa em rede social. A mulher diz que uma prova disso é que com apenas dois meses de acolhimento, foi-lhe proibido e a sua família direito de visitação, e na sentença dada em 30 de janeiro, consta que a única que teria condições de guarda é a avó de Maika, Marta. A avó de Marta entrou com pedido de guarda em agosto de 2017 em âmbito judicial, quando na realidade a ação poderia ser feita apenas com a própria equipe, assim como manda o estatuto. "O que me deixa mais triste, é saber que não sou a primeira a passar por isso. Mas Deus irá abençoar, terei meus filhos de volta, e serei a última", diz. A mãe afirma que não vai desistir, pois não é usuária de drogas, não tem antecedentes criminais ou atos inflacionários. "Em nome de Deus enquanto eu respirar eu vou lutar pra trazer meus filhos de volta", finaliza. No dia 26 de fevereiro o grupo "Mães Unidas" fizeram uma passeata no centro de Três Lagoas, após se sensibilizarem com a história de Maika. A ação foi em prol da jovem que perdeu a guarda dos dois filhos, atualmente com três e dois anos de idade. "Nós queremos saber qual é o real motivo, a Maika não tem antecedentes criminais, não é usuária de drogas, o local onde ela mora não é insalubre. Qual é a base fundamentada para retirar os filhos dela? Porque insalubridade não é e maus tratos eu também provo que não", afirma Angelita Caetano, do grupo Mães Unidas. A passeata segundo Angelita tem o intuito de chamar a atenção do poder judiciário. O advogado de Maika é voluntário e trabalha pela causa sem receber nenhuma verba. "Um profissional não daria cara tapa se não acreditasse na causa", pontua. A jovem mãe, de 21 anos, afirma ter procurado auxílio na assistência social, pois estava desempregada e com dificuldades de criar as crianças, no entanto as crianças foram recolhidas quando sua situação já estava estabilizada. "Procurei a assistência social porque estava em uma situação complicada e precisava de ajuda para não passar necessidade com meus filhos. Estava desempregada e sem ninguém por mim, ao invés de uma ajuda eles retiraram meus filhos brutalmente, dentro da creche", desabafa.

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