Exames realizados em uma macaca, encontrada na região de Ilha Comprida, apontaram resultado negativo para a presença do vírus da febre amarela. O animal foi encontrado ferido no dia 23 de janeiro e foi resgatado pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Três Lagoas e pela Polícia Militar Ambiental. A macaca, da espécie Bugiu, foi achada ferida em uma fazenda. Provavelmente, ela foi machucada por algum outro animal. Devido ao surto de febre amarela em algumas regiões do Brasil, o CCZ coletou amostras de sangue, para analisar se o animal possuía, além dos ferimentos, alguma doença. Os resultados foram divulgados na manhã desta segunda-feira (09), pela Secretaria Municipal de Saúde. Exames, realizados pelo Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo (SP), confirmaram que o animal não era portador do vírus da febre amarela. O laudo específico, feito a pedido da Vigilância Epidemiológica de Febre Amarela, foi assinado pela médica veterinária Mariana Sequetin Cunha. Hugo Nogueira Faria, veterinário do Centro de Controle de Zoonoses, aproveitou o resultado para reforçar a respeito da preservação dos macacos. "Ressaltamos que, os macacos não são os transmissores da doença, por isso não há razão para machucar ou mesmo matá-los". A transmissão do vírus da febre amarela acontece através do mosquito aedes aegypti, o mesmo que transmite doenças como a dengue.

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