Em depoimento, dono da Financial nega proximidade com o prefeito
Comissão de Inquérito

O empresário Ivan Garcia de Oliveira, dono da Financial Ambiental prestou depoimento à Comissão de Inquérito (CI) da Câmara Municipal que apura possíveis irregularidades na contratação emergencial da coleta e destinação do lixo de Três Lagoas, na manhã desta quarta-feira (12).
Acompanhado do seu advogado, Luiz Carlos Areco, o empresário foi taxativo e negou qualquer proximidade com o prefeito Ângelo Guerreiro. Questionado se tem alguma afinidade com o Executivo, Oliveira respondeu que nunca teve contato com o prefeito Ângelo Guerreiro, nem mesmo por telefone, whatsapp ou e-mails.
A administração municipal foi denunciada pela empresa Kurica Ambiental de contratar serviço de maior preço que o oferecido por ela, supostamente em favorecimento à empresa Financial. A denúncia foi protocolada junto ao Ministério Público e a Kurica afirma que conversou sobre a situação e seu interesse de prestar o serviço, assim como apresentou proposta com custo menor do que o efetivamente contratado.
Oliveira disse que tomou conhecimento da denúncia e dos valores menores apresentados pela empresa denunciante por meio da imprensa, inclusive da oficial.
O empresário disse que a Financial já presta serviço com dispensa de licitação em Três lagoas há cerca de 1 ano e meio a 2 anos e confirmou que a empresa recebeu um aditivo no contrato, o qual foi necessário por causa do serviço de coleta de lixo da saúde, mas que não se recorda do valor.
O presidente da CI, vereador Adriano Cezar Rodrigues - sargento Rodrigues (PSC), perguntou se, na opinião de Oliveira, a empresa denunciante, com o valor de quase R$ 950 mil a menos, conseguiria realizar um trabalho de qualidade e o porquê dessa diferença de preço?
O depoente respondeu que não poderia falar pela empresa denunciante, apenas pela sua empresa e explicou que os preços que pratica são baseados na complexidade do serviço e na experiência pelos 12 anos de atendimento em Três Lagoas. "Sei dos nossos custos e praticar outros preços menores seriam enviáveis", pontuou o empresário.
Quando foi questionado pela relatora da CI, vereadora Marisa Andrade Rocha (PSB), se a empresa Financial está sendo processada civil e criminalmente, respondeu de uma forma ríspida que não saberia informar, pois não faz parte do jurídico. Sobre licenças e autuações ambientais que o aterro tenha recebido nesse período, o empresário ressaltou que a empresa Financial apenas opera o aterro e que todas estas questões são de responsabilidade da Prefeitura.
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