Em Campo Grande, cachorra prenha é enterrada viva, tem filhotes dentro de buraco e morre
Aposentado fez o resgate e dois filhotinhos sobreviveram

Cachorrinha não sobreviveu após ser enterrada viva em casa na Vila Bandeirantes. Prenha, dois dos três filhotinhos que nasceram embaixo da terra sobreviveram e estão sob cuidados de protetoras da causa animal, que acompanharam o resgate feito pelo aposentado Jelson Carlos da Silva, 53 anos. Os bombeiros estiveram no local, mas já não havia o que ser feito.
Conforme o homem, que mora na casa com outros dois homens, sendo um deles o suposto dono da cadelinha e a quem ele acusa de ter a enterrado, o animal costumava cavar buraco embaixo do concreto, fato que irritava o tutor. Por isso, para tentar tirar o costume, eram usados métodos violentos, como esfregar o focinho da cachorra no local.
Embora não tivesse costume de ficar fora de casa, a vira-lata não apareceu quando foi chamada por Jelson às 6h da manhã desta quarta-feira (25). Sem achá-la, o aposentado foi ao trabalho do suposto tutor para questioná-lo. “Ele disse que não sabia onde ela estava. Falou que ela poderia ter fugido”, contou ao Campo Grande News.
“Fui ao médico e quando voltei, ela ainda não tinha aparecido, então fui de novo perguntar pra ele e a reposta foi de que talvez ela tivesse fugido e sido atropelada por um carro”, relatou. Sem se conformar, o responsável pelo resgate decidiu procurar onde a cachorrinha costumava cavar, pois justamente hoje o lugar amanheceu tapado e com um palete em cima.
“Quando eu comecei a cavar outra cachorrinha veio me ajudar. Isso me acendeu um alerta, mas começou a chover, então tive que parar. E a cachorrinha não, ela continuou cavando. Quando a chuva parou eu voltei a cavar e aí ouvi um chorinho”, diz ele se referindo ao choro dos cachorros que tinham acabado de nascer dentro do buraco em que a mãe foi enterrada viva.
A cadelinha não resistiu. Junto dela um dos filhotinhos também morreu, pois não chegou a sair totalmente de dentro dela. Outros dois já estavam nascidos e conseguiram respirar até que o resgate terminasse. A protetora Sônia Marly Gonçalves, 61 anos, chegou ao local no momento em que Jelson tentava tirar os cachorrinhos do buraco.
Ela contou que costumava ir até lá para alimentar os animais. “Às vezes eu fico 24 horas por aqui para dar de mamar para os cachorrinhos e vêm eles e fazem isso? Às vezes a gente fica até sem comer, não dá para entender isso”, desabafou. Veterinária ligada aos protetores foi confirmar se havia algum outro cachorro vivo na barriga da mãe, mas não havia movimento.
Agora os sobreviventes foram encaminhados a um pet shop e campanha para arrecadar fundos começou. Sônia explica que neste caso será necessário dar leite em pó aos dois bichinhos e pede que quem puder ajudar entre em contato pelo número (67) 9 9291-1741.
Fonte: Campo Grande News

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