Delações citam que 9 pessoas de MS receberam R$ 13 milhões de propina

Lava Jato

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Delações citam que 9 pessoas de MS receberam R$ 13 milhões de propina
São nove sul-mato-grossenses citados por ex-executivos da Odebrecht, ao menos até o momento, no âmbito da Operação Lava Jato, desde que trechos das delações premiadas foram divulgados. As revelações começaram na semana passada, a partir do próprio STF (Supremo Tribunal Federal), que retirou sigilo dos depoimentos de ex-diretores da maior empreiteira do País, após o ministro Edson Fachin autorizar a abertura de 76 inquéritos contra políticos, com base neste material. No caso dos sul-mato-grossenses, eles são acusados pelos delatores de terem se beneficiado do departamento de propinas da empresa. Juntos, teriam recebido ao menos R$ 13 milhões. Mais recentemente, Aurélio Cance Junior, o "Fazendeiro", foi citado no depoimento de dois ex-diretores da empresa - Carlos Armando Guedes Paschoal e Emyr Diniz Costa Júnior, por ter cobrado propina de R$ 4 milhões para para direcionar a licitação para a construção da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) Capivari 2, em Campinas (SP), orçada em R$ 140 milhões. Aurélio foi presidente da Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul) durante o governo Wilson Barbosa Martins (PMDB). O "Fazendeiro" foi condenado em 2011 no escândalo da Sanasa, companhia de água de Campinas, que também presidiu. No ano passado, Tiago Nunes Cance, filho de Aurélio, foi um dos conduzidos coercitivamente, durante a 35ª fase da operação Lava Jato. Segundo denúncia do MPF (Ministério Público Federal), o empresário de Campo Grande era suspeito de usar suas casas noturnas para lavar dinheiro de propina paga pela construtora.

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