Contratação de novos policiais para os próximos anos deverá ser vetada pelo governo

quadriênio 2015/2018

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Contratação de novos policiais para os próximos anos deverá ser vetada pelo governo
Na última negociação salarial feita com policiais militares em maio de 2014, o Governador André Puccinelli (PMDB) fez compromisso com a Associação Brasileira de Subtenentes e Sargentos de Mato Grosso do Sul (ABSSMS) firmando o compromisso de encaminhar neste mês de dezembro, a nova Lei de Fixação de Efetivo da PMMS para o quadriênio 2015/2018. Com isso, o poder público estaria garantindo a maior segurança de toda a sociedade, pois com a aprovação do projeto, novos policiais seriam colocados nas ruas em concursos que seriam abertos para preencherem vagas entre os anos de 2015 a 2018. Diante o acordo prometido no início do ano, o Presidente da ABSSMS, Thiago Mônaco Marques, esteve novamente reunido nesta semana com o governador e o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, o deputado Jerson Domingos. Marques entregou a eles, uma cópia do projeto para a contratação de novos soldados e do reajuste salarial. Mesmo com todos os esforços da categoria para contratar novos policiais, o projeto parece que ficará fora da pauta de votação, conforme foi informado pela governadoria. Segundo “Neno”, assessor direto de Puccinelli, diante das manifestações contrárias ao Projeto feitas pelo Secretário de Segurança Pública e do Comandante Geral da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul - sob alegações de que o projeto beneficiaria apenas os oficiais, o documento realmente ficará fora da votação. Os policiais contestam a informação falada pelo governo e lamentam o caso dizendo que a população sul-mato-grossense irá perder com a não contratação de novos policiais para os próximos anos, conforme manda a Lei em que diz que a cada quatro anos, o Estado é obrigado a reforçar sua tropa. A ABSSMS falou em nota que ainda trabalha com a filosofia de que a classe irá prosperar se estiverem juntos e sempre lutando pelos mesmos ideais de forma majoritária. “Ambos se comprometeram em analisar e encaminhar o projeto de Lei de Fixação do Efetivo, haja vista que, esta análise não fora feita em cima de dados perfunctórios, e sim, em cima de dados condizentes com a realidade populacional e social do Estado de Mato Grosso do Sul, que hoje necessitaria de no mínimo 10.400 policiais sendo que o efetivo atual não chega a 5000 policiais para atender todo o estado”, finalizou o presidente da associação.

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