Com cortejo, honras militares e salva de tiros, sargento Reginaldo é sepultado sob aplausos em Coxim

Cortejo percorreu ruas e avenidas, passando em frente ao Batalhão da PM e do Fórum, locais onde militar atuou durante carreira

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Com cortejo, honras militares e salva de tiros, sargento Reginaldo é sepultado sob aplausos em Coxim

Familiares, amigos, moradores e a Polícia Militar se reuniram na manhã desta quarta-feira (1º) para se despedir do sargento Reginaldo Andrade, 59 anos, que dedicou 37 anos de sua vida à corporação em Coxim, a 266 quilômetros de Campo Grande. Ele foi sepultado sobre cortejo, honras militares, salva de tiros e aplausos.

O cortejo percorreu ruas e avenidas da cidade, passando em frente ao 5º Batalhão de Polícia Militar e ao Fórum de Coxim, locais onde o militar atuou durante carreira. Viaturas das forças de segurança, além de carros e motos de familiares e amigos, acompanharam o trajeto até o cemitério da Vila Bela, onde ele recebeu honras militares, salva de tiros e aplausos da comunidade como último gesto de respeito.

Natural de Presidente Venceslau (SP), Reginaldo iniciou sua trajetória militar no Exército Brasileiro, em Jardim. Em 1986, mudou-se para Campo Grande e, dois anos depois, foi transferido para Coxim, cidade onde consolidou sua carreira na PM.

Reginaldo também atuou em São Gabriel do Oeste e Alcinópolis, mas foi em Coxim que construiu sua história profissional e pessoal. Na corporação, destacou-se na Rotai, atual Força Tática, sendo reconhecido pela coragem, dedicação e lealdade, segundo a PM.

Fora da farda, construiu uma vida familiar sólida ao lado da esposa, com quem compartilhou amor e companheirismo, e criou cinco filhos, permanecendo casado até seus últimos dias. Ele lutava contra fibrose pulmonar, uma doença crônica e sem cura, falecendo durante a manhã desta terça-feira (30).

Conforme as informações iniciais, em agosto o policial passou um tempo internado em Campo Grande, contando com a solidariedade de todos para custear o tratamento, já que os amigos e familiares se uniram para comprar um medicamento que custava mais de R$ 20 mil. 

O remédio poderia ajudar a retardar a progressão da doença, porém, o sargento não resistiu e faleceu antes de receber a medicação.

 

Fonte: topmidianews

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