Coleta seletiva: vereadores ouvem representantes da Financial

denúncias sobre irregularidades

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Coleta seletiva: vereadores ouvem representantes da Financial
A Comissão de Vereadores que apura a denúncia sobre irregularidades no serviço de coleta seletiva da cidade ouviu o proprietário e gerente da empresa Financial, para conhecer detalhes do serviço, e também, qual o volume de resíduos repassado para a Cooperativa Arara Azul. A oitiva ocorreu hoje, pela manhã, no gabinete do vereador Nilo Candido e foi feita também pelos vereadores Klebinho e apóstolo Ivanildo. Na oportunidade, o proprietário da Financial, Ivan Garcia de Oliveira e o gerente da empresa Augustus Nunes dos Santos, informaram sobre o serviço de coletas e custos, bem como, quantos caminhões estão disponíveis e a forma como é feita a pesagem. Foi informado que o valor definido em contrato e repassado a empresa é R$ 74 mil e não R$ 500 mil, conforme denúncia feita ao Ministério Público. Outra dúvida dos parlamentares era sobre: a pesagem de resíduos, controle da pesagem; pessoal e caminhões disponíveis; local onde é feita a pesagem; participação e responsabilidades da administração municipal. O presidente da Comissão, Nilo Cândido, informou que as investigações continuam mais pessoas serão ouvidas e que as informações repassadas pelos representantes da Financial são relevantes. O proprietário da Financial aproveitou a oportunidade para sugerir aos parlamentares a realização de campanhas e projetos tanto pra incentivar a separação de recicláveis pelos moradores da cidade, quanto buscar recursos, previstos na legislação ambiental, que podem ser usados para adquirir maquinário para a cooperativa. INVESTIGAÇÃO O trabalho de apuração da Comissão de Vereadores começou em outubro de 2015, quando o MPE (Ministério Público Estadual) encaminhou documentos para a Câmara. Uma denúncia anônima, feita ao MPE, informa que ocorre "grande desvio de dinheiro público", no caso da coleta, com repasse de "500 mil reais mensais pelo município para a cooperativa localizada na BR-158". O documento diz que o local não conta com licença de funcionamento, que não existe termo de cooperação entre o município e a cooperativa, o que impediria a venda dos materiais recicláveis. Ainda assim, segundo o denunciante, a venda é realizada, para um único comprador e "tudo sem nota e sem qualquer comprovação". Também são levantadas suspeitas sobre a locação do barracão onde é processada a separação final dos materiais.

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