Diante o surgimento desenfreado das capivaras que habitam o espaço da Lagoa Maior de Três Lagoas, a reportagem do site TL Notícias quer saber a opinião do leitor e assim, descobrir se a população três-lagoense é contra ou a favor da retirada dos animais deste espaço. A PROLIFERAÇÃO A proliferação destes animais chamados também de exóticos, causam diversos males e influenciam na saúde dos habitantes de uma região. No caso em questão, falamos das capivaras que se tornam “pragas” nestes lugares e se não for contida sua proliferação pode ocorrer até mesmo o óbito desnecessário. ESPECIALISTAS Segundo especialista da área é urgente que as instituições responsáveis atuem com rigor, eficiência e rapidez, antes que seja tarde. Pesquisadores da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da USP e da Superintendência do Controle de Endemias (Sucen) constataram que as capivaras apresentam um importante papel na transmissão da febre maculosa. De acordo com um dos coordenadores do estudo, esses roedores são hospedeiros amplificadores da bactéria causadora da doença, a Rickettsia rickettsii (riquétsia). BACTÉRIAS E DOENÇAS O coordenador explica que essa bactéria pode ser encontrada em capivaras e em carrapatos estrela (Amblyomma cajennense) contaminados, sendo que ambos poderão transmiti-la. “Quando uma capivara é infectada, ela se tornará transmissora da bactéria durante 2 a 3 semanas, período chamado de bacteremia. A febre maculosa é transmitida aos seres humanos pela picada do carrapato estrela infectado com riquétsia. A doença causa febre, dor muscular, cefaléia e, em 70% dos casos, manchas na pele a partir do terceiro dia após a infecção, podendo haver necrose das extremidades e, nos casos mais graves, levar à morte. DÊ SUA OPINIÃO O site TL Notícias destinou um espaço de comentários abaixo na matéria para saber a opinião dos três-lagoenses quanto ao caso informado na matéria.

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