Cachorro morre nos braços do dono com medo de fogos de artifício
Magui, um bóxer sofreu um ataque cardíaco depois de uma queima de fogos de artifícios. Pessoas com autismo também entram em sofrimento com estampido dos fogos.

Em uma semana de registros de verdadeiras atrocides contra os animais no Brasil.
Em São Paulo, uma rinha colocava os animais para brigarem até a morte, e após, serviam as carnes para outros cachorros e humanos que freguentavam o local.
Magui, um bóxer sofreu um ataque cardíaco depois de uma queima de fogos de artifícios, na cidade de Chubut, na Argentina, e morreu abraçada a um dos donos. O caso comoveu a população do país e acabou viralizando nas redes sociais.
A cadela passou mal durante os fogos nas ruas, a família Modasjazh ainda tentou se comunicar com vários veterinários para atendê-la, mas o animal não resistiu e teve uma parada cardíaca. Quando faleceu, Magui estava abraçada ao filho mais velho de Antonella Modasjazh.
No Brasil, não existe ainda a proibição dos fogos de artifiício, mas tudo parece caminhar para isso.
Os Deputados, Nilto Tatto (PT - SP) e Ricardo Izar (PP-SP), estão trabalhando neste sentido, pois não é só os animais que são afetados, pessoas com autismo também. O que os parlamentares bucam é que o espetáculo dos fogos de artifício seja apenas visual.
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável já aprovou o Projeto de Lei 6881/17 que proíbe o uso de fogos de artifício com estampido ou estouro. A proibição vale para áreas públicas e privadas, abertas ou fechadas. A proposta prevê que a pena para quem descumprir a regra é de detenção de três meses a um ano, além de multa. E poderá ser dobrada em caso de reincidência. A regra será incluída na Lei de Crimes Ambientais (9.605/98).
A proposta ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, segue para o Plenário.
Para o relator, deputado Nilto Tatto (PT-SP), a proposta não acaba com os espetáculos realizados com fogos de artifício. “O benefício do espetáculo dos fogos de artifício é visual e conseguido com o uso de artigos pirotécnicos sem estampido, também conhecidos como fogos de vista”, disse. A comissão também aprovou proposta apensada, que também proibia o uso de fogos com estouro.
Tatto afirmou que o barulho causado pelos fogos de artifício também pode ser nocivo a pessoas com transtorno do espectro do autismo (TEA). Algumas dessas pessoas, sobretudo crianças, podem ser muito sensíveis a sons e, com o estouro, ficarem ansiosas e entrar em crises “que podem levar até à automutilação”.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, houve 122 mortes por acidentes com fogos nos últimos 20 anos, sendo 23,8% menores de 18 anos.
As poucas medidas que proibem o estampido dos fogos de articificio são leis municipais, a exemplo da cidade de São Paulo,fará apenas o show de luzes, sem o tradicional barulho.
Fonte: Hojemais

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