Após nascer, bebê morre em hospital e pai registra ocorrência por suposto erro médico
O caso será apurado pela Polícia Civil de Três Lagoas

TRÊS LAGOAS: Conforme uma ocorrência (nº 992024) registrada às 11h20min desta terça-feira (08) na 1º Delegacia de Polícia Civil, a morte de um recém-nascido será investigado pela autoridade policial como morte a esclarecer.
Segundo dados do comunicante, nesta segunda-feira (07), às 04h25min, sua esposa estava gestante de trinta e três semanas e quatro dias, no dia do fato, a bolsa de sua esposa rompeu e eles foram até o Hospital Auxiliadora para conceber seu filho, contudo, mesmo após ele nascer com vida, veio a óbito em circunstâncias que o comunicante considerou estranhas, suspeitando de ter havido um possível erro médico.
O homem ainda revelou que que desde o início da gestação, sua esposa realizou acompanhamento particular e fez o pré-natal com uma ginecologista, realizando todos os exames solicitados (o padrão que rege o pré-natal) e nunca apareceu nenhum tipo de anormalidade com o bebê.
O homem ainda informou que o parto foi realizado por uma médica plantonista do hospital, o qual foi acompanhado pelo comunicante presencialmente, pois é adepto do parto humanizado. Que o parto foi rápido e dentro da normalidade, sendo que após isso o cordão umbilical foi cortado e o recém-nascido foi levado até uma pediatra.
O homem dinda informou que foi até a outra sala para acompanhar os procedimentos com o bebê, que eram realizados pela médica pediatra, porém, ela pediu que ele se retirasse do local.
Ao saber que não poderia ficar naquele local e para não constringir a profissional de saúde, respeitou o pedido da médica pediatra e saiu da sala.
Logo pai percebeu que a médica pediu a intervenção de um outro médico chefe da UTI neonatal, o qual entrou na sala para auxiliá-la.
Que posterior a isso, chamaram o comunicante para ajudar sua esposa e não viu o momento que retiraram o bebê da sala para levarem até a UTI neonatal, não tendo visto a situação que ele se encontrava.
O comunicante ainda disse que o nascimento da criança foi perfeito, e para eles (família) não colocarem na cabeça que algo poderia ter causado algum incidente e que a forma do parto não influenciaria em nada o que ocorreu com o bebê, como que dizendo que qualquer fato ocorrido com o bebê não teria relação com o parto.
O pai foi ver o bebê e após o nascimento observou que a pediatra estava na porta visivelmente abalada, sentada em uma cadeira e foi impedido de ver seu filho.
A informação repassada ao pai era que ele teria que seguir algumas normas da unidade.
Uma funcionária da UTI informou ao pai que estavam sendo realizados alguns procedimentos necessários e que era para o pai aguardar o médico, pois o bebê havia tido alguns problemas respiratórios devido a criança ter tido uma má-formação interna e problemas no diafragma, dando a entender que o comunicante não tinha feito o pré-natal por não ter identificado isso.
Os médicos ainda disseram que o bebê teve hemorragia pulmonar e que foi causada quando foram aplicar um medicamento, sendo que não conseguiram conter e ele teve uma parada cardiorrespiratória e veio a falecer.
O comunicante informa que fez todos os exames do pré-natal e em nenhum momento foi identificada nenhuma má-formação congênita
O pai ainda informou que possui todos os exames morfológicos atestando que toda a cúpula do diafragma estava íntegra, porém, tentaram induzir que não tinha feitos esses exames.
Segundo a ocorrência policial, o pai acredita que possa ter havido algum erro médico na hora de entubar o bebê que causou essa hemorragia no pulmão.
O pai alegou que o ocorrido precisa ser apurado e toda essa situação de deformação interna que foi alegada pelo hospital não foi constatada em todos os exames realizados no pré-natal.
Ainda dados do B.O, o hospital não forneceu ao Pai cópia do prontuário médico. Na ocasião, foi requisitada a realização de exame necroscópico ao médico plantonista do Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL).
Fonte: Da Redação
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