Ao confundir serviço de “UBER”, gerente de hotel é ameaçado por taxistas em aeroporto

dano no veículo

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Ao confundir serviço de “UBER”, gerente de hotel é ameaçado por taxistas em aeroporto
O serviço de "leva e traz" oferecido por um hotel de Três Lagoas causou uma briga entre um empresário e taxistas da cidade. O fato que virou caso de polícia ocorreu na tarde desta quarta-feira (01), e protagonizou uma cena de discussão e ameaças em frente ao aeroporto municipal de Três Lagoas. De acordo com o gerente do hotel, Marcos Antonio Gomes Junior, sua empresa fornece a seus clientes o serviço de translado gratuito e na data do incidente, chegou ao aeroporto para buscar um casal de idosos que se hospedaria no hotel e no momento que seus clientes embarcaram no automóvel, foi "fechado" por um grupo de taxistas que ordenaram que o jovem abaixasse os vidros do veículo e passaram a proferir ameaças contra o motorista. Acreditando que caso permanecesse no local seria agredido pelo grupo e diante da circunstancia manobrou o veículo e saiu do local, momento este que um dos homens chutou a lataria do carro. A vítima ainda revelou que acredita que os taxistas confundiram o serviço que o hotel disponibiliza exclusivamente para seus hospedes, sem nenhum custo adicional, com o UBER e este seria o motivo da revolta dos servidores. SINDICATO DOS TAXISTAS A equipe de reportagem conversou com o presidente da associação dos taxistas de Três Lagoas, Valcidio Antônio Queiroz, que em entrevista falou a respeito do grande número de veículos que realizam clandestinamente o serviço de transporte de passageiros e na ocasião o motorista teria se dirigido ao empresário e questionado se o serviço realizado estava dentro da legalidade. Valcidio ainda afirmou que não estava no local no momento que o caso aconteceu, mas que de acordo com o taxista acusado de ameaçar o empresário, Marco teria respondido os questionamentos de forma irônica e em decorrência a "agressão" acabou acontecendo. O presidente disse que foi até o SEBRAE e até o departamento de trânsito da cidade verificar a legalidade do serviço prestado pelo hotel e foi informado que o estabelecimento age de forma licita ao fornecer este tipo de transporte aos seus hospedes. A ocorrência foi registrada na Polícia Civil que vai investigar o ocorrido. Nenhum taxista foi preso.

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