Pessoas descupadas que frequentam o parquinho da Lagoa Maior, em Três Lagoas, tem despertado preocupação entre pais e frequentadores. Denúncias recentes apontam que pessoas em situação de rua, além de consumir álcool e drogas no local, têm assediado mulheres e crianças com várias intimidações e gestos obscenos.

Esse comportamento tem afastado famílias de um espaço que antes era sinônimo de lazer e convivência. Apesar do esforço da Polícia Militar para coibir essas ações por meio de rondas frequentes, os andarilhos frequentemente fogem ao perceber a presença dos agentes, dificultando uma intervenção mais eficaz.

Relatos alarmantes

Entre os relatos, uma mãe compartilhou uma experiência traumática nas redes sociais. Segundo ela, enquanto brincava com seu filho no parquinho, um homem em situação de rua começou a encará-los de forma ameaçadora. Ela decidiu se afastar, mas foi seguida.

Durante o trajeto, o homem fez gestos obscenos e, em um momento ainda mais chocante, expôs suas partes íntimas.

Além disso, outras mães relataram episódios em que andarilhos tentaram conversar com insinuações e atos constrangedores, dirigindo-se tanto a mulheres quanto a crianças.

Ação da Polícia Militar

Ciente da gravidade da situação, a Polícia Militar tem intensificado as rondas no parquinho e arredores da Lagoa Maior.

“Estamos atuando para inibir essas práticas e garantir a segurança da população. As rondas foram ampliadas e estamos atentos às denúncias, mas enfrentamos o desafio de muitos desses indivíduos fugirem antes da chegada da polícia”, destacou um representante do comando da PM.

População pede medidas mais eficazes

Os moradores de Três Lagoas exigem uma resposta mais contundente das autoridades. Entre as sugestões estão:

Instalação de câmeras de segurança para monitorar e identificar suspeitos.
Criação de ações sociais para acolher e tratar pessoas em situação de rua, oferecendo alternativas que evitem o uso de espaços públicos para comportamentos inadequados.

Clamor por segurança

O parquinho da Lagoa Maior, antes um símbolo de lazer, hoje inspira medo e desconforto. Para as famílias, é urgente que o espaço volte a ser um ambiente seguro e acolhedor para crianças e adultos.

A atuação da Polícia Militar tem sido um alívio parcial, mas moradores acreditam que somente um esforço conjunto entre segurança pública, políticas sociais e infraestrutura poderá resolver o problema de forma definitiva.

Fonte: Da Redação