Acusado de torturar e assassinar boliviano é condenado a 25 anos de prisão
crime bárbaro

Luan Pereira Batista, de 21 anos, foi condenado na tarde desta quarta-feira (22) a 25 anos de prisão pelo homicídio e tortura de Valdeir Ferreira Viega, de 23 anos. Ele foi a júri popular em Três Lagoas (MS).
Segundo a sentença, o juiz disse que o réu organizou um grupo juntamente com outros dois acusados e um adolescente, com o intuito de provocar sofrimento físico e mental à vítima, que era portadora de deficiência mental. Ele ainda disse que o crime foi cometido com frieza, visto que ele foi torturado e ainda levado 10 facadas.
O autor foi condenado pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, tortura, corrupção de menores, ocultação de cadáver e por integrar organização criminosa.
A pena do crime foi reduzida para 25 anos por ele ter confessado o crime e também pela ação ter ocorrido quando o autor ainda era menor de 21 anos.
Relembre o caso
O assassinato aconteceu em abril de 2015 e o "tribunal do crime" foi organizado por Luan, "disciplina" da organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) no condomínio Novo Oeste, para julgar o crime de violência sexual contra uma criança que o boliviano Valdeir teria cometido.
O boliviano, portador de deficiência mental, foi levado a um apartamento, torturado, morto e o cadáver abandonado ás margens do local conhecido como lagoa da Cargil no bairro Jupiá. O corpo foi encontrado por pescadores dias após o crime.
O "julgamento" aconteceu no bloco pardal, apartamento 104, e depois de ser condenado por seis pessoas que participavam do tribunal, o boliviano foi assassinado com 15 facadas.
O corpo estava com as mãos amarradas para trás, sobrancelhas raspadas e unhas pintadas em sinal de tortura.
Fonte:

Três Lagoas apresenta o melhor resultado em segurança pública de MS
dedicação da força policial

Campanha Meu Bairro Limpo acontecerá em mais dois bairros
nona etapa da campanha
Deixe um comentário
Quase lá...