Abandono no hospital Auxiliadora choca e revolta filha de idoso que procurava atendimento médico

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Abandono no hospital Auxiliadora choca e revolta filha de idoso que procurava atendimento médico
Como forma de protesto e revolta contra o atendimento no Hospital Auxiliadora de Três Lagoas, a servidora pública municipal E.S enviou várias imagens à redação do site TL Noticias que comprovam sua denúncia que será levada ao conhecimento da população para saber como se encontra o tratamento médico com os idosos que precisam dos atendimentos no Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo ela, na manhã desta segunda-feira (27) foi até a unidade para internar seu pai de 79 anos para fazer alguns exames e outros procedimentos para dar início ao tratamento oncológico. “Logo que cheguei ao hospital eu tive que carregar meu pai da entrada da Avenida Rosário Congro até a Rua Paranaíba, do outro lado, porque eles disseram que era lá que era feito as internações. Ninguém se prontificou em me ajudar ou passar com meu pai por dentro do hospital e tive que dar a volta pela calçada, sozinho, eu, ele e Deus”, disse a entrevistada. A INTERNAÇÃO E SAÍDA DO HOSPITAL Após ser feita a internação logo nas primeiras horas da manhã, o médico Dr. Rodrigo Melão e os enfermeiros daquele turno deram toda a atenção ao seu pai que ficou internado no quarto 102 da ala masculina de nº 10. Para sua surpresa, no período vespertino, o atendimento da enfermagem mudou totalmente e o despreparo e falta de profissionalismo, fizeram com que ela assinasse um termo de responsabilidade e retirasse seu pai às pressas do hospital para evitar que ele sofresse um acidente no quarto, podendo ter outras complicações. “Meu pai também tem Alzheimer e após ter sofrido uma crise, começou a se debater no leito e arrebentou o soro fazendo com que vazasse sangue por todo o quarto. Chamei os enfermeiros para me ajudar e ninguém veio ao quarto. Tive que retirar sua roupa e o lençol com sangue e após horas de espera, um enfermeiro veio no nosso quarto, olhou e não voltou mais. Estou revoltada porque nosso apartamento estava a menos de cinco metros da enfermaria.”, desabafou. Não bastando à falta de respeito ao paciente, sua filha também registrou o esforço feito pelo pai em tentar subir no leito e se manter na cama. “Eu gravei e ajudei meu pai. Fiz isso para mostrar a realidade deste hospital, que mais parece um curral de gado”.

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