Reeducandos fabricam máscaras e capotes para Hospital Auxiliadora e Cassems
De acordo com o diretor em exercício da unidade Penal, Gilson Satorre, essa parceria com o Hospital Auxiliadora é muito importante

TRÊS LAGOAS (MS) - Com a certeza do aumento de casos da doença Covid-19 em todo o país e o objetivo de se preparar para o atendimento de pacientes que poderão estar infectados, o Hospital Auxiliadora entrou em contato com a direção penitenciária do município visando a confecção de máscaras e capotes para serem utilizados pelos pacientes, funcionários e médicos que prestam serviços para unidade de saúde. A iniciativa está acontecendo com a parceria da ONG Artaban, que possui oficinas de costura.
As máscaras descartáveis e os capotes estão sendo feitos do tecido (tipo TNT), pelos reeducandos que estão exercendo a atividade laboral no Setor de Costura. No total foram adquiridas 31 bobinas de TNT, para serem utilizadas na confecção.
A previsão é que sejam confeccionadas inicialmente cerca de duas unidades por dia. Para os reeducandos que trabalham no setor de costura, essa é uma grande oportunidade de dar uma parcela de contribuição para a sociedade, através da confecção dessas máscaras.
"Assim estamos mostrando para as pessoas, que somos úteis que estamos contribuindo para que os pacientes e os profissionais de saúde possam trabalhar com segurança", destacou um dos internos.
De acordo com o diretor em exercício da unidade Penal, Gilson Satorre, essa parceria com o Hospital Auxiliadora é muito importante, porque foi uma das maneiras encontradas para suprir a falta desses produtos. "A penitenciária também está sendo beneficiada, porque temos uma demanda muito grande de máscaras descartáveis para a proteção de nossos servidores e plantonistas, expediente do setor de saúde e dos reeducandos. Não podemos descuidar, juntos vamos vencer essa pandemia", finalizou.
No Estabelecimento Penal Feminino de Três Lagoas, as internas trabalham diariamente para suprir as demandas locais para o Hospital Auxiliadora e para o Hospital da Cassems, ao todo são cinco reeducandas que participam da oficina instalada dentro da unidade penal e produzem aventais, máscaras e gorros, sendo assim a meta da unidade é produzir pelo menos 300 máscaras por dia.
Para a diretora do presídio, Leonice Guarini, poder estar de alguma forma contribuindo para o combate a disseminação da Covid-19 nos traz um certo alento. "É muito gratificante participar dessa iniciativa, as internas ficaram muito satisfeitas em fazer algo importante para ajudar nesse momento tão crítico que a humanidade está passando", declara.
Fonte: Da Redação

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