Professor acusado de tráfico de droga diz ter sido vítima de uma ação forjada

Ele ficou 18 dias encarcerado na cidade de Bauru, mediante a acusação de tráfico de drogas

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Professor acusado de tráfico de droga diz ter sido vítima de uma ação forjada

Ele ficou 18 dias encarcerado na cidade de Bauru, mediante a acusação de tráfico de drogas. Por conta disto, traz marcas no corpo e na alma. Foi algemado e colocado num camburão e depois numa cela gelada onde passou a noite deitado no chão, “como criminoso”, lamenta.  Relata ainda estar com as costas toda marcada por conta das picadas de percevejos, com os quais conviveu enquanto ficou na cela, onde tinha também ratos e baratas. Estamos falando de Leles Guilherme, que contou, em entrevista à Rádio Difusora, a sua saga, que teve início no dia de Natal.

De férias

Ao contrário do que foi registrado no Boletim de Ocorrência e divulgado pela imprensa, garante que não estava indo para uma festa Rave, mas rumava de férias para um acampamento no litoral baiano e que, de lá, seguiria para o interior da Bahia onde estava programada a festa de comemoração dos 70 anos de casamento de sua avó, onde sua mãe já se encontrava. A festa seria por ocasião da virada do ano, mas, por conta do ocorrido, foi cancelada.

Mary Kay

Em vez de drogas, que teriam sido encontradas pela polícia, Leles diz que carregava na mochila produtos Mary Kay, cremes diversos, bronzeadores e afins. Quanto à droga, diz que foi recolhida ao redor do ônibus e plantada em seus pertences por policias, dois quais teria sido vítima de violência física e psicológica.  “Eles [os policias] apareceram com um saco verde e colocaram dentro de minha mochila”, denuncia. Apesar de afirmar que os entorpecentes não eram seus, reclama nenhuma autoridade acreditou.

Repercussão

Leles diz que soube da repercussão que havia ganhado o episódio em que foi envolvido, depois que foi anuncia a presença de seus amigos de infância como advogado e que também sua irmã e cunhada tinha ido a Bauru para visitá-lo. Foi quando o advogado o comunicou que a cidade inteira estava sabendo de sua prisão. 

Respeito às intituições

Apesar de se considerar injustiçado, demonstra muita força para prosseguir em frente, e faz questão de afirmar que o transtorno que viveu não foi provocado pela instituição de segurança pública "à qual devemos respeito, mas pelo homem no uso do seu poder representativo”, e completa que a sociedade precisa ater para a veracidade dos fatos.

Novo ciclo

Por fim, celebrando a liberdade falando em nome da família que esteve com ele em todos os momentos, afirma que é oriundo de família pobre, mas que tem valores. Enfatiza que sempre estudou em escola pública e que tem um histórico de trabalho. “Acredito que um novo ciclo começou no meu coração”, finaliza

Fonte: Hojemais / Foto: Facebook

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